Metodologia Focus

1. Introdução

Em uma era onde o fluxo de informações e mudanças de comportamento são acontecimentos corriqueiros, é preciso manter o foco. Seja nas etapas do processo, no resultado ou no todo, o foco é algo mais que necessário para que não nos percamos no desenvolvimento. Foco é proveniente da palavra “Focus”, que em latim significa “lume”, “fogo”, ou seja, assim como nos tempos primordiais o fogo era importante para iluminar o caminho ou manter os arredores seguros, a palavra foco hoje carrega em si uma importância similar na elucidação do caminho a ser seguido.

Seguindo este conceito criamos a Metodologia FOCUS, a fim de proporcionar uma linha de criação de conteúdo lógica e funcional, pois queremos ser a fonte de luz que dissipa a mensagem dos nossos clientes de maneira eficiente e objetiva.

2. Metodologia FOCUS

A metodologia Focus consiste em seguir os passos de produção de conteúdo com clareza e segurança, pois nosso foco é no melhor resultado possível. Para isso, a Metodologia FOCUS conta com softwares modernos de captação, produção, distribuição e análise de conteúdo, tudo para servir os nossos clientes com competência e resultados.

3. Etapas

Para que a nossa metodologia funcione de maneira eficaz é necessário que sigamos algumas etapas, cada uma delas intrinsecamente conectada às outras permitindo o funcionamento completo do todo. Todos os membros da estrutura organizacional da agência precisam ter o conhecimento das etapas da metodologia, para que não existam dependências diretas entre setores e assim não tenhamos atrasos.

As etapas principais são, por ordem de funcionamento: Captação, Assessoria de Comunicação, Produção de Conteúdo, Distribuição e Análise, as quais são explanadas com mais detalhes logo abaixo.

3.1. Captação

Por muito tempo o clipping foi considerado um recorte de jornal, que apenas indicava o resultado do trabalho das assessorias de imprensa. Mas, com as mudanças tecnológicas, o monitoramento de notícias se modernizou e se transformou em ferramenta estratégica no cotidiano das agências de comunicação.

Com a dinâmica nova (mas ainda sem dispensar a mídia tradicional) o monitoramento passou a ser feito em sites, blogs, fóruns e redes sociais, a fim de captar as notícias mais estratégicas para seus clientes. Essa vasta gama de material fez com que o clipping refletisse de maneira mais objetiva na imagem e nas ações estratégicas da marca/persona.

Para amplificar ainda mais o âmbito de visibilidade e valor dos clientes utilizamos, na Metodologia FOCUS, ferramentas e recursos humanos que operam na captação em mídias digitais e tradicionais.

3.1.1. Mídias Digitais

Uma das vantagens do clipping digital é a oportunidade de utilizar a tecnologia e monitorar veículos de comunicação e redes sociais de maneira contínua. Alguns sistemas de buscas permitem fazer isso, por meio de cadastramento de palavras-chave e outros termos pré- definidos pelos assessorados. Uma das principais ferramentas que utilizamos para captação em redes sociais atua com uma base tecnológica e viabiliza em segundos o acesso às notícias e principais informações sobre determinado assunto. Já na parte de conteúdo informativo jornalístico contamos com profissionais dedicados no recolhimento de sites e blogs.

3.1.2. Mídias Tradicionais

As mídias tradicionais sempre apresentaram uma grande força quando falamos de massificação da informação. Pois desde a invenção e larga disponibilização de meios de comunicação, como o rádio e a televisão, a informação passou a ser mais consumida pela população e de forma mais natural, devido à versatilidade no seu consumo: a possibilidade de escutar uma emissora no rádio enquanto se conduz ou assistir uma programação televisiva enquanto almoça.

3.1.3. Execução

Os profissionais responsáveis pela captação de dados deverão entender a ordem de relevância dos veículos de comunicação para os clientes, o cenário o qual os clientes estão envolvidos (ambiental, político, social, econômico etc), em caso de notícias verificar se o cliente é o assunto principal ou apenas foi citado de maneira equivocada e filtrar conteúdo repetido a partir da importância dos veículos de comunicação. As notícias captadas precisam ser entregues com uma formatação padrão, como nos exemplos abaixo:

Exemplo 01:

Link para o conteúdo/PDF com o conteúdo
Fonte: Nome do jornal, caderno, número da página Assunto: Breve explicação do conteúdo
Data: Formato DD.MM.AAAA
Positivo/Negativo: Natureza do conteúdo

Exemplo 02:

Vídeo com o conteúdo
Emissora: Canal o qual foi transmitido o conteúdo
Programa: Em que parte da programação da emissora foi exibido Assunto: Breve explicação do conteúdo
Data: Formato DD.MM.AAAA
Positivo/Negativo: Natureza do conteúdo

3.2.Assessoria de Comunicação

Etapa na qual o conteúdo coletado das mídias é catalogado e analisado, viabilizando a criação de conteúdo estratégico de resposta/reforço à marca/persona. Os responsáveis pela assessoria vão colher os dados captados e estudar o posicionamento da marca/persona diante da informação e analisar a melhor forma de fazer a divulgação de um conteúdo voltado ao assunto, seja ele em texto, arte digital ou vídeo.

3.2.1. Repercussão em redes sociais

O setor responsável pela assessoria de comunicação vai estudar o conteúdo bruto recebido e filtrar de acordo com os estudos feitos em cima da recepção que o conteúdo terá quando for ao público. Para compreender melhor a repercussão que o conteúdo vai ter nas redes sociais precisamos primeiramente saber os tipos de consumidores que podemos encontrar:

• Curadores: são aqueles usuários extremamente engajados que participam ativamente de discussões e temas de seu interesse, estimulam e gastam tempo gerenciando comunidades ou fóruns de debates, ditam regras de convivência e moderam o conteúdo produzido e trafegado nestes espaços. Representam o menor número de usuários.

• Produtores: usuários que criam e produzem conteúdo em diversas plataformas e formatos para seus próprios ambientes (blog, páginas de Facebook, entre outros).

• Comentaristas: não chegam a produzir conteúdo em escala, mas são extremamente ativos em debates e críticas ao que é produzido por outros usuários. Comentam em blogs e contribuem com fóruns ou comunidades on-line de forma opinativa.

• Compartilhadores: usuários que estão presentes nas mídias sociais, mas não produzem ou debatem, apenas espalham conteúdo produzido para suas próprias redes.

• Observadores: usuários que participam e possuem perfis nas redes, mas apenas acompanham o que se passa e os conteúdos destes ambientes.

A história e o avanço evolutivo das plataformas digitais de redes sociais estão conectadas à formação de opinião pública, pela relação direta com a exposição de uma mensagem para grupos.

Ao iniciar qualquer tipo de estudo de eficácia de conteúdo de mídias sociais em larga escala, é comum questionar a capacidade de alcance das redes. O processo de formação de opinião, independente da visão imposta, possui muitas vias e inclui personagens atuantes dentro e fora da rede, pertencentes às mais variadas classes sociais e faixas etárias. Assim, mesmo em um cenário onde um cidadão nunca teve qualquer tipo de contato com a Internet, é natural partir do princípio de que parte de suas opiniões serão formadas por outros cidadãos; e que estes, por sua vez, tiveram alguma espécie de contato com outros grupos sociais, seja de forma física ou virtual.

Esta etapa da nossa metodologia é definida por encontrar os melhores meios de comunicação e a melhor forma de produção de conteúdo voltado ao público estudado.

3.2.2.Roteirização de Vídeos

A preparação do conteúdo de um bom vídeo envolve uma etapa extensa de pré-produção, na qual é determinado tudo o que queremos mostrar no vídeo. Essas ideias são registradas em um documento, conhecido como roteiro, que orientará a gravação.

O roteiro nada mais é do que a descrição precisa do que acontecerá no decorrer do vídeo, além das falas, prevê as imagens e os recursos visuais que você utilizará para transmitir sua ideia. Quando você não cria uma hierarquia de informações dentro do vídeo, fica mais difícil passar a mensagem de maneira clara e em tempo hábil. Além disso, destacamos também o investimento em recursos necessários para a execução.

3.2.3. Estruturação de Layout/Design para publicações

O objetivo essencial do layout é apresentar os elementos visuais e textuais que devem ser comunicados de forma que o leitor possa recebê-los e compreendê-los sem fazer tanto esforço, pois com um bom layout o leitor pode visualizar a arte e encontrar as informações que necessita sem esforços complicados e cansativos. O layout transforma o conteúdo bastante complexo em conteúdo acessível a todos, compreensível e extremamente amigável.

Desta forma buscamos estudar e aplicar uma incorporação de identidade visual clara, bonita e única, capaz de transmitir a mensagem do cliente. Dependendo da necessidade do conteúdo haverá uma divisão em categorias para as postagens, onde cada tipo de publicação receberá um design exclusivo tendo em base a identidade visual acertada para as redes do cliente. É importante a unicidade e a relação visual das peças com a imagem do cliente, pois a referência direta/assimilativa será um dos principais fatores que vão conquistar o público-alvo e fazê-lo relacionar a mensagem ao contratante.

3.3. Produção de Conteúdo

3.3.1. Organização

Para que os arquivos dos projetos estejam acessíveis a todos os integrantes da equipe, faz-se necessária a padronização na organização dos arquivos editáveis, finais e recursos. Acompanhe o fluxograma de organização:

A Organização das pastas e arquivos pode se dar de maneira mais simples ou mais complexa, a depender do tipo de atendimento. No entanto, torna-se essencial a nomenclatura adequada para que se tenha maior controle sobre o andamento de projetos.

A pasta de “Fontes” deverá conter os arquivos de fontes que serão utilizadas no projeto, disponíveis para instalação nos computadores dos demais.

A Pasta de “Recursos” deverá conter imagens, sons, vetores, logotipos de parceiros e quaisquer outros recursos importantes para viabilizar a criação das peças.

A pasta “Identidade visual” deverá conter todos os elementos de identidade visual do cliente (quando houver): logotipo, papelaria, sinalização, elementos de apoio, etc.

A pasta “Documentos” será destinada a armazenar documentos importantes como planejamento de redes sociais, orçamentos, solicitações, e quaisquer outros documentos contendo informações sobre a empresa ou demandas.

A pasta “Videos” deverá conter arquivos “raw” que serão catalogados para as produções audiovisuais.

A nomenclatura dos arquivos se dará a partir deste princípio:

TIPO CLIENTE – DATA – (VERSÃO/TEMA).extensão

Ex.: Card Bora – 01-02-2021 (alteração 2).PSD

Vídeo EDUCAÇÃO – 15-03-2021 (Inauguração das escolas).MP4

Desta forma, é possível compreender de quem se trata, data de realização, tipo de demanda e nível de execução dentro do projeto.

Para o caso de demandas diárias, aconselha-se criar uma pasta por dia contendo a data na nomenclatura em cada diretório.

3.3.2. Padronização

A produção de conteúdo deverá seguir identidade visual previamente determinada pelo setor de criação. Os elementos visuais devem ser respeitados a fim de promover unidade visual e padronização de comunicação.

A equipe de criação deverá atentar para a criação de logotipos animados, transições, letterings e outros elementos de suporte ainda na fase inicial do projeto. Os editores devem solicitar, sempre que necessárias, atualizações acerca de novos layouts e animações que fazem parte da composição geral dos meios digitais.

3.3.3 Rotatividade de Criação

A atenção na criação de cards e conteúdo audiovisual em longa escala é uma de nossas maiores prioridades, pois facilmente esse tipo de criação acaba ficando repetitivo e a recepção dos mesmos poderá ser considerada spam e não mais gerar engajamento. Tendo isso em vista a metodologia FOCUS incentiva os profissionais envolvidos na criação a se reunirem, em equipe, para que sejam discutidas novas formas de abordagem na produção do conteúdo pelo menos uma vez a cada semana (podendo mudar para mais conforme a quantidade de demandas), pois assim evitamos a acomodação e discutimos novas maneiras de transmitir a mensagem do cliente.

Desta forma os profissionais de criação ficam divididos em grupos de dois ou três (dependendo do tamanho do projeto) os quais ficarão encarregados pela produção de conteúdo por uma semana. Esta organização permite que sempre tenhamos criativos disponíveis, seja para projetos paralelos ou para atender clientes fixos da agência.

3.4 Distribuição

Nesta etapa o conteúdo resultante será direcionado ao público-alvo do cliente. A partir dos estudos de eficácia dos meios de comunicação, o conteúdo será divulgado às massas, objetivando a evidência da imagem/mensagem do cliente.

3.5 Análise

Etapa final que consiste em viabilizar a tomada de decisões ao analisar os resultados parciais e finais do desempenho nos meios digitais. Conseguimos obter uma resposta direta das redes sociais capazes de indicar as estratégias que mais funcionam com o público-alvo do cliente.

3.5.1 Coleta de dados de desempenho em redes sociais

Temos à disposição softwares para coleta de dados de desempenho em redes sociais, a equipe designada deverá definir o período o qual os dados serão analisados. A ferramenta de coleta de dados que utilizamos recolhe informações das contas gerenciadas, é necessário escolher o período mensal que deverá ser analisado e gerar o relatório bruto.

3.5.2 Identificação de Influenciadores da marca/persona

Com a nossa ferramenta conseguimos filtrar, entre outras opções, as pessoas que exercem maior influência com o público por comentar sobre a marca/persona. É possível estabelecermos tanto influenciadores positivos quanto negativos, proporcionando assim um caminho para o desenvolvimento de estratégias de marketing que envolvam este tipo de interação.

3.5.3 Análise da Concorrência

Ao estudar os resultados do cliente é possível traçar uma análise de matriz SWOT que indicará as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que a marca/persona encontra no mercado. Entre os nossos serviços oferecemos o acompanhamento de marcas, personalidades, temas de mercado e mapeamento das ações dos concorrentes diretos e indiretos, a fim de potencializar o nosso poder comunicativo e responsivo mediante os temas que estiverem sendo abordados.

3.5.4 Elaboração de Relatórios

O foco dos relatórios é coletar informações de mídias sociais e ferramentas digitais, a fim de propiciar ao analista de marketing dados para apresentar a empresas e clientes. A metodologia FOCUS conta com dois tipos de relatórios: Rotineiro e Mensal.

O relatório rotineiro consiste em uma análise parcial sobre a marca/persona em um, dois ou três dias, dependendo do que for acertado com o cliente e da necessidade de avaliação, este relatório é composto por dados como principais temáticas publicadas no dia, buscas relacionadas ao cliente no Google, radar político, trends do Twitter e ranking de influenciadores.

Já o relatório mensal irá mostrar o crescimento da marca/persona em dado período de tempo, apontando minuciosamente em que momentos as estratégias foram mais certeiras ou falhas, possibilitando assim um monitoramento de todas as ações (presentes e futuras) em redes sociais. Neste relatório é demonstrado o crescimento de seguidores, as postagens que tiveram destaque, além de dados de engajamento, alcance e impressões que os perfis possuem nas redes sociais.